Você conhece o gênesis do Instituto Livres?
Uma das perguntas que mais intrigam a mente humana durante toda nossa história é justamente saber qual foi o início de tudo. A partir daí, diversas culturas desenvolveram uma série de perguntas, teorias e histórias que sirvam de resposta a esse questionamento.
A comunidade científica diz que o ser humano como conhecemos (homo sapiens) surgiu na região do atual continente africano e descende de uma longa linhagem de ancestrais “menos evoluídos” que foram vivendo e desenvolvendo habilidades mentais e físicas que permitiram essa evolução.
Muitas religiões explicam que os seres humanos existem graças a um Deus que criou tudo o que conhecemos hoje, incluindo a vida humana.
Se você pensou que iriamos debater sobre quem está certo ou não, vamos te decepcionar. Hoje viemos contar para você sobre outro início. Hoje você vai saber um pouco mais sobre a gênesis do Instituto Livres, nossa origem.
Tudo começou em 2005, quando o nosso presidente, Juliano Son , foi sensibilizado pelo relato de uma missionária sobre o tráfico e exploração sexual de crianças no Nepal. Inconformado com a situação, decidiu tomar uma ação efetiva para ajudar no combate desse tipo de violação de crianças e adolescentes.
Por ter formação musical, o Juliano começou a compor, reuniu a banda Livres e investia todo recurso que arrecadava com a música no apoio financeiro de projetos a ações que resgatavam crianças desse sistema de violência e injustiça.
A partir disso, ele foi se envolvendo cada vez mais com ações que promoviam a transformação de vidas em situação de vulnerabilidade e alto risco. Na sequência, ele convidou alguns amigos que compartilhavam da mesma preocupação e juntos, fundaram o Instituto Livres.
O primeiro projeto efetivo foi a Casa de Acolhimento Livre Ser, em São Paulo, que tinha, e ainda tem, como principal objetivo o atendimento e assistência social integral às crianças e adolescentes vítimas de situações de violação dos seus direitos. O Acolhimento Livre Ser recebeu as primeiras crianças em março de 2008.
Após 5 anos desenvolvendo trabalhos em São Paulo, Juliano sentiu a necessidade de expandir o projeto. Foi direcionado ao sertão nordestino. Em janeiro de 2012, realizou uma viagem expedicionária ao Piauí e se deparou com uma realidade de muita carência, em especial no que diz respeito à criança e ao adolescente. Em 2013, mudou-se para Teresina, capital piauiense, a fim de estabelecer um centro de acolhimento para atender a crianças e adolescentes do Piauí e região em regime integral. O projeto de acolhimento em Teresina vigorou entre 2015 e 2018. Foram muitos desafios e essa experiência com a realidade local nos despertou para a necessidade e urgência de um projeto que combatesse e evitasse as situações de violação antes da criança precisar da medida de acolhimento, bem como de favorecer o desenvolvimento integral das crianças e adolescentes na base do contexto social, econômico e emocional.
Atualmente, temos 2 casas de acolhimento em Santo André, que atendem 40 crianças e adolescentes em condições de alta vulnerabilidade e complexidade social. Também iniciamos o projeto Livre Ser Sertão no Piauí que promove, junto às crianças e adolescentes, atividades sociopedagógicas com intuito de cooperar para formação da personalidade, o resgate e a reconstrução de suas histórias, facilitando a relação entre gerações, familiar e social.
Para entender melhor o gênesis do Instituto Livres, ainda precisamos voltar outra vez para 2013, após a sua mudança para o Piauí, Juliano Son conheceu mais a realidade do interior do estado e se deparou com algo que afligia aquele povo há muito tempo: a seca e a falta d’água.
Quando Juliano viu de perto pessoas consumindo água suja e contaminada, por não terem acesso à água potável, ficou tão constrangido com aquela situação, que percebeu que era necessário mobilizar pessoas para juntos transformarem aquela realidade. Essa situação precisava chegar ao conhecimento do maior número de pessoas.
Para viabilizar soluções de acesso à água potável no sertão, nasceu o projeto Mais Água. Hoje, 31 comunidades no sertão piauiense estão sendo beneficiadas com uma nova oportunidade, esperança e melhor qualidade de vida.
Calma que ainda está faltando um dos projetos relacionados ao gênesis do Instituto Livres. Duas experiências inquietaram o coração do Juliano para que surgisse o Impacto Sertão Livre. A primeira aconteceu em Moçambique, onde ele viveu por três meses entre missionários que faziam ações sociais de curta duração em aldeias rurais em Pemba, cidade portuária ao norte do país.
A segunda experiência foi vivida em uma das suas viagens com a banda Livres. No interior do Mato Grosso do Sul, conheceram um líder que realizava ações por meio de um festival que rodava as cidades do interior do estado. De cidade em cidade, por meio do festival, a esperança era anunciada e diversos testemunhos eram ouvidos. Essa experiência gerou uma alegria e uma grande inquietação no coração do presidente do Livres.
Em janeiro de 2013, foi o amor do Senhor pelas crianças locais em situação de vulnerabilidade que levou Juliano até o sertão do Piauí. Mas, logo que ele chegou e caminhou pelo sertão para conhecer a realidade na qual muitas dessas crianças viviam, se deparou com a escassez em diversas dimensões na nossa terra brasileira.
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A junção dessas inquietações encontrou um lugar dentro do Juliano, assim, nasceu o Impacto Sertão Livre.
Você pode nos ajudar em nossos projetos, fazendo parte e contribuindo para que continuemos transformando vidas! Acesse doe.institutolivres.org.br e participe conosco dessa missão!